sexta-feira, 28 de junho de 2013

Plano de aula – Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino

Crônica “Meu Primeiro Beijo”, de Antônio Barreto.


Público Alvo: 9º ano

Tempo Previsto: 10 aulas


Objetivos:

1) Analisar e identificar o gênero crônica;
2) Interpretar e verificar os vários recursos utilizados por autores brasileiros;
3) Identificar aspectos e características do gênero;
4) Caracterizar o narrador da crônica;
5) Produzir crônica a partir de tema indicado.


Conteúdos:

Sugestões de leitura
"Comédia para se Ler na Escola", Luiz Fernando Veríssimo, Editora Objetiva.
"Para Gostar de Ler: Crônicas", Vários autores (volumes 5 e 7), Editora Ática.
"Sobre a Crônica", Ivan Ângelo, Revista Veja São Paulo, 25 de abril de 2007.


Procedimentos:

1º passo: Questionar os alunos sobre assuntos relevantes e também corriqueiros de seu cotidiano que possam ser transformados em textos. O professor deve mencionar uma coisa qualquer para iniciar a discussão e, então, os alunos vão dizendo outras coisas. Espera-se que eles mencionem coisas da vida deles como pequenas intrigas, fim de semana, momentos da vida, etc;
2º passo: Registrar na lousa os tópicos levantados;
3º passo: Colocar na lousa a expressão "Meu Primeiro..." e pedir que os alunos completem a expressão. Espera-se que os alunos completem com situações como: "Meu primeiro passeio, skate, namorado, videogame, celular, beijo, etc;
4º passo: Leitura do texto "Meu Primeiro Beijo", feita pelo professor;
5º passo: Após a primeira leitura, o professor entrega o texto para os alunos e lança algumas questões relacionadas ao vocabulário, elementos da crônica e interpretação;
6º passo: Os Alunos realizam a segunda leitura para contextualizar e relacionar com outras atividades do seu cotidiano;
7º passo: Introdução de outras crônicas, trabalhando com a leitura e a análise dos textos, observando sempre as características próprias do gênero;
8º passo: Após a realização de todos esses passos, o professor, junto dos alunos, irá escolher um tema atraente e o relacionará a um fato do cotidiano para a produção de uma crônica.
9º passo: Revisar os textos feitos pelos alunos, corrigindo e orientando-os quanto às questões do funcionamento da língua;
10º passo: Cada aluno poderá ler sua crônica para toda a classe.

Avaliação:
Observação da participação do aluno durante a realização de todas as atividades; Apreciação dos trabalhos que poderão ser lidos, colocados em um painel, e até postados em um blog.


Observações: É importante, na condução da atividade, o professor não se perder na temática e focar em um assunto que possa gerar polêmica por esbarrar em questões que se aproxima da vida afetiva e sexual. O objetivo central que é o trabalho com a crônica tem que ser mantido, e qualquer outra coisa que se possa extrair do texto deverá ser feita de forma implícita pelo aluno.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimentos


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história".Bill Gates




Nossas experiências...


Professora: Mirian Soares
Meu pai estudou até a 2ª série e minha mãe até a 4ª série do Ensino Fundamental. Não tive influência na leitura através deles, mas lembro do meu pai contando histórias como a do "Três Porquinhos", "Chapeuzinho Vermelho", "O Pé de Feijão" e a que mais me fascinava, "João e Maria". Eu gostava tanto de ouvir essa história porque meu pai acrescentou três cachorrões que devoraram a velha, mudando totalmente o enredo, e eu ficava imaginando a cena! 
Em toda a minha vida escolar só me lembro de dois livros que li: "Uma rua como aquela" de Lucila Junqueira de Almeida Prado e um outro que não lembro o nome. 
Sinceramente eu não gostava de português e nem de ler. Somente depois que comecei a lecionar no cargo de Língua Portuguesa é que passei a gostar da disciplina e também de ler. E hoje eu digo que adoro ler!!! 
Depois que eu descobri que "...o livro abre para novos mundos, ideias e sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, os outros e a realidade..." de acordo com Marilena Chauí e também que nos traz "... a possibilidade de ir a outros países, conhecer outras civilizações, pessoas, ver como elas viveram, o que pensaram, descobriram..." conforme Newton Mesquita, tento influenciar os meus alunos para que descubram isso logo, não demorem como eu demorei!!

Professora: Mauricéia Aparecida de Aquino
Gostei muito dos depoimentos que li. Assim como Contardo Calligaris relatou a leitura nos dá a liberdade de sonhar , conhecer novos lugares e entender o nosso cotidiano. Na minha infância não tive muito contato com livros. Era somente na escola, depois na 5ª série comecei a emprestar livros da biblioteca, mas não eram muitos. Foi no Ensino Médio que me interessei mais, adorava aquelas leituras de capítulos de alguns livros e que em outra aula, saberíamos o final. Muitos clássicos também foram vistos nesta época.
Procuro incentivar a minha filha a gostar dos livros. Ela brinca de ser contadora de histórias. Hoje vem dela minha iniciativa de ler livros, quero que conheça esse mundo da leitura mais cedo do que eu.

Professora: Mayli Miriã Santana 

Boa tarde! Lembro-me muito bem do dia em comecei a entender como as sílabas se formavam e delas resultavam-se as primeiras palavras, que com muita dificuldade, começava a lê-las com um pequeno assombro. Com muita paciência minha professora ia ministrando as aulas, ainda com cartilha, ver como as palavras se organizavam nas pequenas frases era fascinante. Foi assim meu primeiro contato com a leitura e escrita.

Professor Maurício Frutuozo de Siqueira:

Desde cedo, os livros me atraíam, mesmo não sabendo ler ainda. Meus pais não tinham o hábito de ler, nem de ter muitos livros em casa, mas sempre alguma coisa era lida. Quando entrei na escola, minhas expectativas aumentaram gradativamente. Logo no primeiro ano escolar, na então chamada 1ª série, minha professora Ivone nos proporcionava momentos mágicos com a leitura. Ele lia histórias e depois tínhamos que ilustrar o que ouvíamos e imaginávamos. Era muito divertido. 

No entanto, no ano seguinte, na 2ª série, apareceu uma outra professora que me marcou em relação à leitura e à escrita e despertou em mim e em meus colegas de classe algo ainda maior: a sede por esperar o momento da leitura. O nome dela era Rosana. Durante o ano, ela nos passou a História da Dona Baratinha (aquela que tinha fita no cabelo e dinheiro na caixinha e que escolhia um pretendente), uma situação da personagem a cada três ou quatro semanas, o que gerava em todos nós, especialmente em mim, uma grande expectativa em relação à próxima situação da protagonista. A professora colocava cada situação da história num papel pardo que ficava na sala até a outra situação ser apresentada à classe. A cada situação aprendíamos muito tanto na leitura quanto na escrita. Todos nós queríamos ler a história, que inicialmente era lida pela professora. Na escrita, aprendíamos a pontuação e ortografia, o uso do discurso direto e indireto, entre outras coisas. Era encantador!

Esses momentos me marcaram porque foram o começo das minhas experiências com leitura e escrita e que nunca mais esquece e tento passar a meus alunos. Depois disso, outros momentos apareceram, inclusive agora como professor.

sábado, 1 de junho de 2013

Quem somos...


"Todos nós somos professores, quando fazemos da nossa vida um exemplo".Alécio Barrêto Maciel






Professora: Mauriceia de Aquino Luqueto
Tatuí-SP
Olá Professores e Professoras!  
Trabalho na Escola José Celso de Mello em Tatuí, com turmas de 8ºanos. Gostei muito da proposta do Curso, nosso estado precisa de estímulos como esse para melhorar a educação e estimular os docentes a aprenderem com as novas tecnologias.




Professora: Mayli Miriã Santana
Itapetininga-SP 
Sou professora de Língua portuguesa há 3 anos na rede estadual de ensino, amo minha profissão e a considero importantíssima, tenho muitas expectativas em relação ao curso, achei o tema muito plausível e espero um ótimo aproveitamento a mim e a meus colegas de trabalho.



Professora: Mirian de Oliveira Vieira Soares
Tatuí - SP
Sou professora de Língua Portuguesa há 8 anos e trabalho na E. E. Prof. º "Fernando Guedes de Moraes", em Tatuí. Leciono para turmas de 9º anos no Ensino Fundamental e 1º ano no Ensino Médio. Amo o que faço e só não saí da educação ainda porque acredito que ela é um dos meios de salvação para tantos problemas em nossa sociedade. 
Estamos na era da Tecnologia, e nada é melhor do que nos rendermos à essa realidade. Sendo assim, minhas expectativas com relação ao curso Melhor Gestão, Melhor Ensino estão sendo superadas. Estou grata por essa oportunidade de conhecer mais!!
Passatempo: Ler, assistir bons filmes e cantar.
Filmes: O Menino do Pijama Listrado, Prova de Fogo, Cartas para Deus.
Livros: Bíblia, A Invenção de Hugo Cabret, O Cortiço, A viuvinha, O Gênio do Crime.


 Professor Maurício Frutuozo de Siqueira
 Itapetininga - São Paulo 
 Sou professor de Língua Portuguesa na E. E. Prof. Sebastião Villaça e na E. E. Prof. Evônio Marques ambas no município de Itapetininga. Trabalho também em duas escolas particulares no mesmo município. Leciono desde 2006 e gosto muito do que faço. É muito gratificante acompanhar a evolução do processo de aprendizagem de muitas crianças e jovens, mesmo encontrando algumas dificuldades no decorrer do percurso! Ler e escrever fazem parte não só da minha vida profissional, como também de minha pessoal. Estou muito ansioso pelo que vem pela frente e espero poder contar com colegas e também ajudá-los no que for preciso.